A EQUILIBRISTA (PATATIVA)
A equilibrista vai e vem na armadilha
Desafia as leis do sentimento
Quer, não quer
A equilibrista mete frio na barriga
Embaralha angústias, sofrimentos
É, não é;
Envolve as atenções
Desperta insegurança
Balança os corações
É a dose exata do medo;
... E o que me dá sossego
É vê-la cair nos meus braços
Como uma rede que amortece
O tombo da equilibrista.
Texto de Augusto Cesar Telles
2 comentários:
Belíssimo texto.
O texto foi publicado por você. Se você o conquistou, ele se tornou seu, portanto, sua sensibilidade é profunda. Parabéns. Mas, quero ver mais textos públicos que possam ser traduzidos no coração dos outros escritos por você. Enfim, sucesso nesta tua vida pública.
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